terça-feira, 21 de julho de 2015

PLANO DE AULA LÍNGUA PORTUGUESA 2ºANO


PLANO DE AULA BIMESTRAL
PÚBLICO ALVO: 2º ANO/2015

PROFESSORA: Elimari Russiano Libert

 Conteúdo

·        Unidade 01
Leitura de textos com imagens
Revisão da distinção entre letra de imprensa maiúscula e minuscula
Discriminação dos sons das letras T e D;
Percepção das várias possibilidades de combinação de letras e formação de palavras.
·        Unidade 02
Texto: Sono pesado
Palavras com p com b
Percepção das várias possibilidades de combinação de letras e formação de palavras.
Ordem alfabética
Palavras com g ou c
Construção das rimas e poemas
·        Unidade 03
Texto 1: O mingau doce
Uso dos parágrafos       
Letra R em diferentes posições.
Texto 2: Os três irmãos

Objetivos

  • Desenvolver a capacidade de ler, compreender e localizar informações no texto lido, práticas de entendimento e observação da relação som e escrita, habilidades de produção de frases e parágrafos.
  • Diferenciar a linguagem escrita da linguagem falada.
  • Ampliar o repertório literário/vocabulário.
  • Sistematizar a relação texto/imagem para coerência do texto.
  • Construir o conceito de frase.
  • Conhecer o sistema de escrita alfabética, compreendendo o uso das letras maiúsculas e minúscula, regras ortográficas na escrita de palavras com Ve F e T e D.
  • Reconhecer a mudança de significado quando se altera as letras das palavras e a estrutura e características do gênero textual: cantiga. O uso correto do R e RR na escrita.
  • Identificar gêneros textuais e seus contextos de produção: poema. Seus elementos organizacionais e estruturais (versos, estrofes, rimas, disposição gráfica). O uso correto das letras G e C na escrita das palavras. A relação entre o som e grafia do R e RR em diferentes contextos.
  • Aprender a segmentar a escrita, compreendendo que os espaços em branco correspondem á separação entre as palavras e textos.
  • Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavra e textos.
  • Perceber a mudança de significado quando alteram as letras das palavras.
  • Compreender os critérios e funções do uso da ordem alfabética e elementos que compõe um conto
  • Empregar adequadamente as letras P e B na escrita das palavras.
  • Apropria-se do conceito pronome.

Estratégias

Na unidade 1 iniciaremos com a leitura de texto com imagens: Para introduzir o gênero legenda, optou-se por partir de uma noticia em que a imagem mostra-se fundamental para atrair a atenção. Em seguida discutiremos sobre a imagem despertando a curiosidade para saber que fatos a envolvem e fazer um levantamento de suas hipóteses sobre o assunto da noticia a partir da analise da imagem. Providenciarei materiais impressos para que os alunos possam explorá-los. Em duplas, os alunos irão jogar no tabuleiro disponível no material didático, espera-se leva-los a observar que o texto (legenda) tem a função de complementar as informações cedidas pelas imagens. Trabalharemos conceitos gramaticais propostos na unidade e atividades complementares para trabalhar a discriminação dos sons das letras T e D; cruzadinhas, completar frases, ligar palavras e localiza-las em jornais.
Revisão da distinção entre letra de imprensa maiúscula e minúscula. Alfabeto, utilizaremos como recursos cd de música e alfabeto móvel disponível no material didático e jogos como forca e formar palavras a partir do alfabeto.
Iniciaremos com a leitura compartilhada do livro paradidático Amigos da Amazônia, utilizando a estratégia de leitura com identificação dos fatores chaves, após discutiremos sobre o entendimento do capitulo da história.

Na unidade 2 iniciarei fazendo um levantamento prévio do conhecimento dos alunos sobre poemas. Depois de ouvi-los, relembrar que eles já tiveram contato com poemas no 1º ano e verificar se alguém lembra algum poema. Caso nenhum alunos se manifeste, apresentarei um poema escrito na lousa. Em seguida leitura compartilhada do poema: Sonos pesados. Discutiremos o entendimento do poema, caracterizando esse gênero textual através de suas hipóteses, após iremos realizar as atividades propostas de interpretação do livro. Explicações do gênero rimas, disposição gráfica, sonoridade, organização em versos e estrofes.  Em seguida selecionaremos alguns livros de contos e poemas, após farão atividade em dupla onde terão que folhear os livros e deverão observar a diagramação dos textos e escolherão trechos em prosa e versos e farão a leitura para a turma. Em seguida, identificarão quais as semelhanças e as diferenças que perceberam entre os textos.
Trabalharemos conceitos gramaticais propostos na unidade com apoio de recursos disponíveis e material de apoio ao professor; (faixa 1 do cd Porta aberta). Utilizarei como complemento atividades extras para trabalhar palavras com C e G. (completar lacunas, caça-palavras, alfabeto móvel). Utilizarei também como recurso jornais e revistas para que os alunos identifiquem as palavras e pinte-as de acordo com as legendas: amarelo para palavras que tenham a letra C, e azul para palavras que tenham a letra G.
Recital de poemas: Os alunos irão pesquisar ler e ouvir muitos poemas, após faremos uma roda de leitura e escrita dos poemas, o aluno irá ler os poemas que copiou e ouvir a leitura dos poemas escolhidos pelos colegas.
Projeto digital x analógico.
Utilizarei como recurso um vídeo sobre o avanço do telefone, após criarão histórias em quadrinhos sobre o vídeo assistido.

 Na unidade 3 iniciarei fazendo um levantamento prévio do conhecimento dos alunos através de imagens do conto e as reconhecem na cena e quais desses contos eles mais gostaram. Em seguida leitura compartilhada do conto 1: O mingau doce, utilizando a estratégia de leitura com identificação dos fatores chaves. Discutiremos o entendimento do poema, caracterizando esse gênero textual através de suas hipóteses, após iremos realizar as atividades propostas de interpretação do livro.

Trabalharemos atividades propostas na unidade com objetivo de chamar a atenção do uso dos parágrafos e a letra R em diferentes posições.
Utilizarei também como recurso jornais e revistas para que os alunos identifiquem as palavras e pinte-as de acordo com as legendas: verde para palavras escritas apenas com R, e azul para palavras escritas com RR.
Leitura compartilhada do conto 2: O mingau doce, utilizando a estratégia de leitura com identificação dos fatores chaves. Após a finalização da leitura, discutiremos sobre a confirmação ou não de suas hipóteses. Em seguida iremos realizar as atividades propostas de interpretação do livro.
Finalizaremos com a leitura compartilhada do livro paradidático Amigos da Amazônia, utilizando a estratégia de leitura com identificação dos fatores chaves, após discutiremos sobre o entendimento da história.

Revisão: No final da unidade 3, realizarei revisão de todas as unidades aplicadas no bimestre.

 Avaliações

Trabalho em dupla (recital de poemas).
Atividade em dupla – Sobre o livro paradidático Amigos da Amazônia.

Solicitação de pesquisa em jornais ou revistas em sala.

Observação diária para acompanhar o desenvolvimento dos alunos.

Participação na aula e realização de atividades.

Avaliação bimestral e mensal.

 Bibliografias
 Manual do Educador- Maria Eduarda Noronha e Maria Luíza Soares.
Livro: FTD Porta Aberta - Isabella Carpaneda.
Livro: Construindo e Aprendendo

Editora: Construir- Angiolina Bragança.

domingo, 19 de julho de 2015

A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA

A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA

É o relato dos pais ou mesmo do paciente, sobre os problemas de aprendizagem que está enfrentando, geralmente a queixa vem envolvida de valores, agentes ocultos e moldada à dinâmica e ao funcionamento familiar e escolar do sujeito
A queixa é o motivo da consulta.
É a partir dela que  o psicopedagogo já começa a levantar hipóteses.
Independentemente do narrador a conduta de escuta do psicopedagogo é valiosa
e requer uma postura responsável, porém descontraída , sem demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer outra emoção relacionada à história que está sendo contada. As informações ouvidas pelo psicopedagogo devem ser apreendidas apenas no que diz respeito ao sintoma. Muitas vezes o relator se perde e acaba colocando outros assuntos, desviando o foco.



excesso de diagnósticos de patologias sem critério

Entrevista com Maria Cristina Mantovanini

Educadora questiona o excesso de diagnósticos de patologias sem critério, reforça a obrigatoriedade do estágio supervisionado em Psicopedagogia e critica a imagem desgastada da profissão


Com o passar do tempo, a Psicopedagogia vem ganhando espaço na Educação. Dentro ou fora das instituições de ensino, educadores têm se debruçado sobre questões afins à aprendizagem e à afetividade, temas básicos da área. No entanto, a formação de muitos deles se mostra frágil e insuficiente, o que vem desgastando a credibilidade da profissão. A prática equivocada desses profissionais, além de não ajudar crianças e jovens a aprender, é marcada pelo hábito de diagnosticar distúrbios, como a dislexia. "Quem pode afirmar algo desse tipo são os médicos, que são habilitados para tal", afirma Maria Cristina Mantovanini, psicopedagoga com quase 30 anos de experiência. Para ela, não é problema os docentes buscarem esse conhecimento para aperfeiçoar a prática desde que estudem a teoria continuamente e respeitem os limites de atuação próprios da área. 

Historiadora, doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBP), trabalhou em escolas por 14 anos. "Fui professora em diversos segmentos - da Educação Infantil à pós- graduação - e atuei como orientadora pedagógica. Conheço em profundidade o cotidiano do ambiente escolar, com o qual mantenho contato direto, o que é fundamental para atuar como psicopedagoga." 

Em entrevista a NOVA ESCOLA, Maria Cristina também fala sobre os grandes teóricos da área e convida à reflexão sobre o jeito normativo com que a aprendizagem tem sido encarada. 

O que é Psicopedagogia e qual a função desempenhada por quem segue a carreira?
MARIA CRISTINA 
É uma área do conhecimento que estuda questões ligadas à afetividade e à cognição e trabalha com elas. Pela escassez de produção acadêmica de qualidade sobre o tema, é difícil apresentar uma definição mais completa. Na escola, o profissional pode desempenhar duas funções. Uma é trabalhar diretamente com o corpo docente, abordando questões da dinâmica da sala de aula, da relação entre alunos e professores e, entre esses, o coordenador pedagógico e a família. Outra é atender no contraturno as crianças que estão apresentando algumas dificuldades em classe. 

No consultório, como é a atuação desse profissional?
MARIA CRISTINA 
Bem variada, mas sempre é necessário saber o objetivo do trabalho e focar as questões cognitiva e afetiva. É impossível separar uma da outra. Se a criança leva a lição de casa do dia para fazer lá, ele pode observar e analisar como ela lida com o desafio e de que forma se organiza e administra o tempo, por exemplo. Observando tudo isso, o profissional pode intervir, conversar, problematizar a situação. Também é interessante usar brinquedos e jogos, dentre eles os de raciocínio, como SenhaMancala e baralho, para avaliar como o aluno opera frente a problemas. Nos dias de hoje, é fundamental incluir a informática. Lanço mão de jogos virtuais, como o The Sims, cujo objetivo é governar uma cidade fictícia. 

Em atendimentos particulares, qual deve ser a relação entre o psicopedagogo e a escola?
MARIA CRISTINA 
Ele tem de conhecer a dinâmica da instituição e manter um contato estreito com a equipe docente. Para tanto, deve se reunir com o professor ou o coordenador ou manter com eles conversas por telefone ou e-mail. 

Estudar Psicopedagogia ajuda o educador a ensinar melhor?
MARIA CRISTINA 
Não necessariamente. É claro que ele pode buscar um curso sério para aprender sobre o assunto. Porém, para ser um bom professor, é preciso conhecer as didáticas específicas da disciplina que ensina e as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem, além de estudar Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962). Acredito que seja mais proveitoso para o docente estudar e trabalhar em parceria com colegas da escola e com o coordenador pedagógico, que deve orientá-lo sempre. 

Qual é a bibliografia básica da área de Psicopedagogia?
MARIA CRISTINA 
Piaget é o primeiro autor que recomendo. Mas estudá-lo não significa ler as obras dele uma vez e pronto. É preciso se dedicar aos textos a vida inteira. A temática, por si só, precisa estar em foco de modo contínuo porque a escola muda o tempo todo. Também considero importante ler os textos do austríaco Sigmund Freud (1856-1939) e do britânico Wilfred Bion(1897-1979). Dos teóricos contemporâneos, indico o italiano Antonio Imbasciati e a argentina Sara Pain. Vale lembrar que os argentinos são precursores na área e a apresentaram aos brasileiros. Diferentemente de nós, eles têm uma graduação específica sobre essa área do conhecimento. 

Apesar de recente no Brasil, a profissão está desgastada. Há profissionais com formação inadequada e práticas ineficazes. O que acha disso?
MARIA CRISTINA 
Infelizmente, eu poderia passar muito tempo listando outros problemas. Hoje, qualquer um diz que é psicopedagogo. As pessoas acham isso chique, como ser participante dereality show e modelo. Existem professores particulares e fonoaudiólogos que afirmam "também faço um trabalhinho de Psicopedagogia", assim, no diminutivo, como se fosse algo simples. Ficam inventando diferenciais. Para ser um bom profissional, é necessário estudar muito a fim de entender sobre afetividade, cognição e mundo inconsciente. Só assim é possível reunir a Psicologia e a Pedagogia. Isso aponta para outra questão problemática, a formação do profissional. Há poucas instituições de ensino sérias, que oferecem bons cursos. A formação do psicopedagogo carece de mudanças. Os programas têm de ser mais longos e prever a experiência clínica obrigatória. A dedicação só à teoria não basta. Estar na escola e contar com a orientação de alguém com mais experiência é fundamental. 

As escolas, em geral, reagem bem à intervenção de um psicopedagogo?
MARIA CRISTINA 
Nem sempre. Às vezes, o início do trabalho é difícil. A situação é contraditória: a escola está sobrecarregada - mas quando a ajuda chega reage com desconfiança e descrença. Por um lado, quem leciona tem um pouco de razão. O psicopedagogo é aquela pessoa que vem de fora para opinar, mas não vive o dia a dia da sala de aula. Então, ele precisa saber se aproximar e estabelecer uma relação de confiança, deixando claro que quer contribuir e sabe 

Acesso em 10/07/2015 http://revistaescola.abril.com.br/formacao/entrevista-maria-cristina-mantovanini-diagnosticos-doencas-psicopedagogia-693752.shtml

Código de ética do psicopedagogo

Código de ética do psicopedagogo

Reformulado pelo Conselho da ABPp, gestão 2011/2013 e aprovado em Assembleia Geral em 5/11/2011
O Código de Ética tem o propósito de estabelecer parâmetros e orientar os profissionais da Psicopedagogia brasileira quanto aos princípios, normas e valores ponderados à boa conduta profissional, estabelecendo diretrizes para o exercício da Psicopedagogia e para os relacionamentos internos e externos à ABPp – Associação Brasileira de Psicopedagogia.
A revisão do Código de Ética é prevista para que se mantenha atualizado com as expectativas da classe profissional e da sociedade.
Capítulo I – Dos princípios
Artigo 1º
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e Saúde que se ocupa do processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico, utilizando procedimentos próprios, fundamentados em diferentes referenciais teóricos.
Parágrafo 1º
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento, relacionada com a aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre os processos de aprendizagem e as suas dificuldades.
Parágrafo 2º
A intervenção psicopedagógica na Educação e na Saúde se dá em diferentes âmbitos da aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre o institucional e o clínico.
Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza inter e transdisciplinar, utiliza métodos, instrumentos e recursos próprios para compreensão do processo de aprendizagem, cabíveis na intervenção.
Artigo 3º
A atividade psicopedagógica tem como objetivos:
       a)  promover a aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão escolar e social; 
       b)  compreender e propor ações frente às dificuldades de aprendizagem; 
       c)  realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia; 
       d)  mediar conflitos relacionados aos processos de aprendizagem.
Artigo 4º
O psicopedagogo deve, com autoridades competentes, refletir e elaborar a organização, a implantação e a execução de projetos de Educação e Saúde no que concerne às questões psicopedagógicas.
Capítulo II – Da formação
Artigo 5º
A formação do psicopedagogo se dá em curso de graduação e/ou em curso de pós-graduação – especialização “lato sensu” em Psicopedagogia, ministrados em estabelecimentos de ensino devidamente reconhecidos e autorizados por órgãos competentes, de acordo com a legislação em vigor.
Capítulo III – Do exercício das atividades psicopedagógicas
Artigo 6º
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados e/ou pós-graduados em Psicopedagogia – especialização “lato sensu” - e os profissionais com direitos adquiridos anteriormente à exigência de titulação acadêmica e reconhecidos pela ABPp. É indispensável ao psicopedagogo submeter-se à supervisão psicopedagógica e recomendável processo terapêutico pessoal.
Parágrafo 1º
O psicopedagogo, ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá fazê-lo de acordo com as normas do Estatuto da ABPp e os princípios deste Código de Ética.
Parágrafo 2º
Os honorários deverão ser tratados previamente entre o cliente ou seus responsáveis legais e o profissional, a fim de que:
a) representem justa contribuição pelos serviços prestados, considerando condições socioeconômicas da região, natureza da assistência prestada e tempo despendido;
b) assegurem a qualidade dos serviços prestados.
Artigo 7º
O psicopedagogo está obrigado a respeitar o sigilo profissional, protegendo a confidencialidade dos dados obtidos em decorrência do exercício de sua atividade e não revelando fatos que possam comprometer a intimidade das pessoas, grupos e instituições sob seu atendimento.
Parágrafo 1º
Não se entende como quebra de sigilo informar sobre o cliente a especialistas e/ou instituições, comprometidos com o atendido e/ou com o atendimento.
Parágrafo 2º
O psicopedagogo não revelará como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade judicial.
Artigo 8º
Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou de seu representante legal.
Artigo 9º
Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos cujo acesso não será franqueado a pessoas estranhas ao caso.
Artigo 10
O psicopedagogo procurará desenvolver e manter boas relações com os componentes de diferentes categorias profissionais, observando para esse fim, o seguinte:
a) trabalhar nos estritos limites das atividades que lhe são reservadas;
b) reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização, encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento.
Capítulo IV – Das responsabilidades
Artigo 11
São deveres do psicopedagogo:
a) manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem da aprendizagem humana;
b) desenvolver e manter relações profissionais pautadas pelo respeito, pela atitude crítica e pela cooperação com outros profissionais;
c) assumir as responsabilidades para as quais esteja preparado e nos parâmetros da competência psicopedagógica;
d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
e) responsabilizar-se pelas intervenções feitas, fornecer definição clara do seu parecer ao cliente e/ou aos seus responsáveis por meio de documento pertinente;
f) preservar a identidade do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
g) manter o respeito e a dignidade na relação profissional para a harmonia da classe e a manutenção do conceito público.
Capítulo V – Dos instrumentos
Artigo 12
São instrumentos da Psicopedagogia aqueles que servem ao seu objeto de estudo – a aprendizagem. Sua escolha decorrerá de formação profissional e competência técnica, sendo vetado o uso de procedimentos, técnicas e recursos não reconhecidos como psicopedagógicos.
Capítulo VI – Das publicações científicas
Artigo 13
Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as seguintes normas:
        a)  as discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão e não ao seu autor; 
        b)  em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores e seguir normas científicas vigentes de publicação. Em nenhum caso o psicopedagogo se valerá da posição hierárquica para fazer publicar, em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação; 
       c)  emtodotrabalhocientíficodevemserindicadasasreferências bibliográficas utilizadas, bem como esclarecidas as ideias, descobertas e as ilustrações extraídas de cada autor, de acordo com normas e técnicas científicas vigentes.
Capítulo VII – Da publicidade profissional
Artigo 14
Ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá fazê- lo com exatidão e honestidade.
Capítulo VIII- Dos honorários
Artigo 15
O psicopedagogo, ao fixar seus honorários, deverá considerar como parâmetros básicos as condições socioeconômicas da região, a natureza da assistência prestada e o tempo despendido.
Capítulo IX – Da observância e cumprimento do Código de Ética
Artigo 16
Cabe ao psicopedagogo cumprir este Código de Ética.
Parágrafo único - Constitui infração ética:
       a)  utilizar títulos acadêmicos e/ou de especialista que não possua; 
       b)  permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas 
psicopedagógicas; 
       c)  fazer falsas declarações sobre quaisquer situações da prática 
psicopedagógica; 
       d)  encaminhar ou desviar, por qualquer meio, cliente para si; 
       e)  receber ou exigir remuneração, comissão ou vantagem por serviços 
psicopedagógicos que não tenha efetivamente realizado; 
       f)  assinar qualquer procedimento psicopedagógico realizado por 
terceiros, ou solicitar que outros profissionais assinem seus procedimentos.

Artigo 17 

Cabe ao Conselho Nacional da ABPp zelar, orientar pela fiel observância dos princípios éticos da classe e advertir infrações se necessário.
Artigo 18
O presente Código de Ética poderá ser alterado por proposta do Conselho Nacional da ABPp, devendo ser aprovado em Assembleia Geral.
Capítulo X – Das disposições gerais
Artigo 19
O Código de Ética tem seu cumprimento recomendado pelos Conselhos Nacional e Estaduais da ABPp.
O presente Código de Ética foi elaborado pelo Conselho Nacional da ABPp do biênio 1991/1992, reformulado pelo Conselho Nacional do biênio 1995/1996, passa por nova reformulação feita pelas Comissões de Ética triênios 2008/2010 e 2011/2013, submetida para discussão e aprovado em Assembleia Geral em 05 de novembro de 2011.
Quézia Bombonatto

Presidente do Conselho Nacional da ABPp
Presidente Nacional da ABPp
 - Gestão 2008/2010 e 2011/2013
Acesso em 19/07;2015 as 20:10 
http://www.abpp.com.br/c%C3%B3digo-de-%C3%A9tica-do-psicopedagogo

INTERVENÇÕES MOTIVACIONAIS

A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR INTERVENÇÕES MOTIVACIONAIS AOS FUTUROS PSICOPEDAGOGOS
Daniela Alonso Vieira
                                         
RESUMO: Esse artigo tem como objetivo apresentar aos profissionais da psicopedagogia e futuros profissionais a importância da motivação no trabalho psicopedagógico direcionado a desenvolver a competência e habilidade dos futuros psicopedagogos, que trazem consigo um desejo de aprender, motivar e intervir.
PALAVRAS-CHAVES: Intervenção, motivação, psicopedagogos.

A palavra intervenção tem origem no vocábulo latim interventĭo, intervenção é a ação e o efeito de intervir. Dicionário da Língua Portuguesa. Na educação a intervenção é uma interferência que o professor faz sobre o processo de desenvolvimento ou aprendizagem do aluno. Na psicopedagogia entende-se que na intervenção o recurso adotado que interfere no processo de aprendizagem com o objetivo de compreender como o sujeito aprende. É preciso introduzir novos elementos para que o aprendente, pense, elabore de uma forma diferenciada, quebrando padrões anteriores de relacionamento com o mundo das pessoas e das ideias.
O sentido para a palavra intervenção é:
Estar presente: não indica necessariamente uma ação, o que leva a pensar em alguém disponível, que aguarda uma solicitação. Estar presente parece indicar uma posição, alguém a quem se pode recorrer e que está inteiro na situação. Assistir: indica ajuda, cuidados, apoio, (SILVIA ANCONA-LOPEZ 1995:200).

Para Weiss (2000), a prática psicopedagógica deve considerar o sujeito como um ser global, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e pedagógico. Alicia Fernández (2001) relata que todo sujeito tem sua modalidade de aprendizagem e os seus meios para construir o próprio conhecimento, e isso significa uma maneira muito pessoal para se dirigir e construir o saber.
A aprendizagem subjetiva, isto é, o conhecimento prévio do aluno, a crença na própria capacidade, a disponibilidade e curiosidade, a valorização dos saberes que possui e o sentimento de pertinência ao grupo inserido são alguns dos fatores que norteiam o mesmo ensino, há sempre construção de diferentes aprendizagens, mediar nesse processo é criar mecanismo que contribua para novos conhecimentos.
Etimologicamente, segundo Bzuneck (2004b, p.9), a palavra motivação de tem sua origem no verbo latino movere, cujo tempo supino motum e o substantivo motivum, determinam semanticamente a palavra motivo. Portanto, a motivação pode ser definida como “[...] aquilo que move uma pessoa ou que a põe em ação ou a faz mudar o curso”. Nessa direção, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa define a motivação como “um conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade individual” (HOUAISS; VILLAR; FRANCO, 2004, p.1968). Segundo Bzuneck (2004), a motivação é entendida como um conjunto de fatores ou como um processo que leva, instiga ou provoca uma escolha, iniciando um comportamento que está direcionado a um objeto. .A motivação é considerada um fator de extrema importância para o êxito na aprendizagem. Podemos definir motivação como a força propulsora interior a cada pessoa que estimula, dirige e mobiliza, ou seja, conduz o sujeito à ação com empenho e entusiasmo.
A motivação como objeto de socialização, não pode ser ensinada e nem treinada, mas cabe ao professor o papel de motivar os seus alunos. Bzuneck (2004), O professor deve criar um ambiente motivador, desenvolver em sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno tenha papel ativo na construção do conhecimento, usando adequadamente os recursos didáticos, a avaliação formativa, as estratégias de ensino e o conteúdo, proporcionando atividades desafiadoras.
Entretanto o professor é, por excelência, o principal agente motivador. Precisa estar motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz.
A motivação e criatividade, mais do que um objetivo a ser alcançado passa a ser concebida como um recurso necessário ao estudante de psicopedagogia, como ponto de partida, o docente poderá contribuir com uma aula planejada de intervenções motivacionais, proporcionando momentos para criar, indagar, participar e escutar, oferecendo ao aluno condições necessárias para possíveis questionamentos, permitindo-lhe conscientizar-se do seu potencial criativo.  A construção de um ambiente de aprendizagem estimulante está associado à motivação de quem aprende. Almeida (1993), também considera que a aprendizagem ocorre no vínculo com outra pessoa, a que ensina, “aprender, pois, é aprender com alguém”. Os aspectos pelos quais o docente deverá investir em situações de aprendizagens, tanto emocional quanto cognitiva, criar condições do aluno perceber a sua própria necessidade de aprender e crescer; é preciso que se instale nele o desejo de aprender (Weiss, 2003, p. 136).
CONCLUSÃO
O trabalho do professor como articulador e promotor de ações que gerem mudanças, mesmo que de início sejam acanhadas, mas que, minimizem os problemas relativos à falta de motivação.
O futuro psicopedagogo tem que se autorizar sair da acomodação e questionar os anseios e as expectativas em relação à própria formação, ao seu trabalho, a sua vida.
O olhar psicopedagógico está dirigido à individualidade do aprendente, bem como sua atuação em grupo. Precisa-se preencher as lacunas da formação do psicopedagogo, não por meio de receitas prontas, mas por meio de uma  formação que vislumbre o aluno como sujeito pensante e atuante.
Na sala de aula o docente pode propor momentos do ouvir, do falar e do criar, fazendo as intervenções motivacionais, regada do seu saber, da sua criatividade, da sua perspicácia, para que tenha condições de adaptar o trabalho a que se propõe, de acordo com as necessidades e possibilidades do contexto em que está atuando.






Referências bibliográficas
BZUNECK, J. A. A motivação do aluno: aspectos introdutórios. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, A. (Org.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BZUNECK, J. A. A motivação dos alunos em cursos superiores. In: JOLY, M. C. R.
A.; SANTOS, A. A. A. dos; SISTO, F. F. (Org.). Questões do cotidiano universitário. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
BZUNECK, J. A. Motivar seus alunos: sempre um desafio possível. In: JORNADA
DE EDUCAÇÃO DO CURSO DE PEDAGODIA, 2., 2004c. Anais. Londrina: UNOPAR, 2004. Disponível em: <Disponível em http://www.unopar.br/2jepe/motivacao.pdf>. Acesso em: 11 julho 2015.
FERNANDÉZ, Alicia, o saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autores de pensamento/trad. Neusa Rern Hickel – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada/Alicia Fernández; Tradução Iara Rodrigues. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S.; FRANCO, F. M. de. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetivo, 2004.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais para a Formação de Professores. Brasília/DF, 1998.
__________. Parâmetros em Ação – Alfabetização. Brasília/DF, 1999.
__________. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa (1ª a 4ª série). Brasília/DF,1997.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, ARTMED, 2000.
SOLÉ, Isabel. Disponibilidade para aprender e sentido da aprendizagem. In: O construtivismo na sala de aula. São Paulo, Ática, 1996.
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. São Paulo, Ática, 1994.
WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ed. Ática, 2000.

ZABALA, ANTONI. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre, ARTMED, 1998.

domingo, 12 de julho de 2015

PROJETO ROMEU E JULIETA DE RUTH ROCHA

PROJETO ROMEU E JULIETA DE RUTH ROCHA
KELLY  ARTIOLI
MARIA APARECIDA
SILVANIA COELHO
SILVIA RENATA

Trabalho elaborado para a Disciplina de Metodologia da Alfabetização, como exigência parcial de conclusão do 2º Semestre do curso de Pedagogia sob a responsabilidade da Prof.ª Daniela Alonso.

Introdução


Sabendo a importância que o lúdico tem na vida de uma criança, esse trabalho permite mostrar como é possível trabalhar um projeto interdisciplinar. ao ponto de alfabetiza – lá e fazer com que saibam utilizar tudo que aprenderam na escola para vida social.

Entendemos que não basta à criança aprender o alfabeto para ser alfabetizada, e sim, saber fazer uso social de tudo que lhe for ensinado na escola para tornar um cidadão pensante, convicto de suas ideias, consciente de seus atos, cabe ao professor ajudar e orientar nesse processo, que se dá no inicio de sua atividade escolar, trabalhando com o aluno a alfabetização e o letramento de maneira atrativa e descontraída.

Para esse feito nada melhor que começar com o lúdico, afinal quem não gosta de brincar? E melhor ainda é aprender brincando, pois saiba que isso é possível e através desse projeto literário veremos como faze - lo.

Justificativa

Alfabetizar é missão importante para o educador, mas alfabetizar com métodos eficientes, atuais e de forma descontraída é primordial nos dias de hoje.

As crianças não tem interesse na escola por muitos motivos e o principal é que não existe métodos atrativos que os façam sentir prazer ou gostarem de ir à escola, o ensino tradicional ainda está enraizado na maioria das escolas e em seus educadores. Isto afasta cada vez mais o educando do âmbito escolar, pois a rua, os amigos, a televisão, a internet e até mesmo o próprio lar estão cada vez mais interessantes do que a escola, por tratar assuntos que eles gostam da maneira que eles querem.

Por este motivo o projeto literário “Romeu e Julieta” nos deu a possibilidade de aprender a ensinar utilizando o lúdico, que trabalha a interdisciplinaridade, a alfabetização e o letramento sem precisar massacrar o aluno, pois quando envolvemos a brincadeira em suas vidas a aprendizagem vem naturalmente.

Com o lúdico podemos trabalhar todas as disciplinas necessárias para alfabetizar e o projeto literário Romeu e Julieta nos provou isso.

Objetivo Geral

Promover uma proposta de trabalho diferenciado, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades nas diversas áreas do conhecimento a partir do projeto literário “Romeu e Julieta” e também ajudá-los a refletir sobre si mesmos através da interação aluno - aluno, aluno - professor e mediação do professor com aluno.

Trabalhar a interdisciplinaridade e também conciliar cognitivo, os sentidos, principalmente a coordenação motora e psicomotora, afetivo e que aprendam a fazer uso social de tudo que o projeto propor.

O Projeto

O tema do projeto escolhido pela professora - Romeu e Julieta de Ruth Rocha – nos faz trabalhar a interdisciplinaridade propondo a alfabetização e o letramento. Para que isso ocorra de maneira eficaz, em cada plano de aula, há o trabalhar do lúdico e da brincadeira que é o que a criança mais gosta de fazer, então, brincando ela aprende.

Como nossas atividades são voltadas ao primeiro ano, eles não brincam sem perceber que estão aprendendo, pelo contrário, é através do pensar que desenvolvem a brincadeira e chegam ao resultado proposto de acordo com o ritmo e o entendimento de cada um. Dessa forma, podemos também perceber algumas questões de dificuldades pessoais a serem trabalhadas com os alunos, como por exemplo, se o aluno só faz a atividade sozinho ou só faz em grupo, se ele consegue dividir o material ou não, se ele aceita opinião e ajuda do outro, se ele opina ou ajuda o outro, se ele distingue as cores, se consegue se concentrar ou perde o foco rapidamente, etc.. Sendo assim, saberemos como será possível trabalhar com cada aluno sem discriminá-lo e sempre o envolvendo em todas as atividades, mostrando a ele que é capaz.


Plano de aula - Artes 

Atividade:

Borboletas com guache.

Objetivo:

· Explorar os sentidos do tato e visão;

· Distinguir cores primárias e secundárias;

· Aperfeiçoar a coordenação motora fina;

· Recordar a história;

· Pintar os personagens da história;

· Desenvolver o lúdico.

Público alvo: 1º ano.

Estratégias:

Após uma aula expositiva dialogada sobre cores primárias e secundárias, fazer com que os alunos relembrem a história de Romeu e Julieta, (Ruth Rocha).

Explicar que, em uma folha de sulfite cada aluno deve desenhar os personagens Romeu e Julieta e pintar com guache, lembrando que o Romeu é de uma cor e a Julieta de outra, fazendo- os pensar e relembrar a história, pois as borboletas devem ser pintadas das cores correta.

Tempo estimado: 2 aulas.

Recursos: Slide, folhas de sulfite, tintas guache e pincéis.

Plano de Aula – Língua Portuguesa 

Conteúdo: Ordem alfabética

Objetivo:

· Desenvolver a coordenação motora;

· Agrupar palavras pela letra que começa cada uma;

· Aceitar a ajuda do colega;

· Aprender melhor o alfabeto;

Atividade: Recortar palavras e colocar em ordem alfabética

Tempo Estimado: 2 aulas

Público Alvo: 1º ano

Estratégia: Após passar o vídeo de Romeu e Julieta ( Ruth Rocha) para as crianças explicar que a história desse livro se passa num canteiro, onde existe muitos tipos de flores. Distribuir para cada criança uma lista de nomes de flores. Pedir para eles sentarem em dupla e recortar os nomes e colocar em ordem alfabética. A seguir colar no caderno.

Recurso: Vídeo, tesoura e cola.


Plano de Aula – Geografia 

Conteúdo: Mapa

Objetivo:

· Comparar o formato do país em questão e comparar com os demais;

· Localizar o país em que ocorreu a história;

· Colorir depois de achá-lo;

· Desenvolver a coordenação motora;

· Instigar o cognitivo.

Público Alvo: 1º ano

Atividade: Identificar no mapa da Europa a Itália e colorir.

Tempo Estimado: 2 aulas

Estratégia: Passar o vídeo de Romeu e Julieta (Ruth Rocha) e a partir daí, com um grande Mapa Mundi, contar onde se passou a história segundo William Shakspear,

Mostrar que a cidade era Verona, no país Itália que fica na Europa.Falar que o formato do país é parecido com uma “bota” , acharão engraçado mas conseguirão identificar o país.Depois , distribuir o mapa da Europa para que localizem a Itália e pinte da cor que quiserem. Quando terminar, trocar com os colegas para verem o trabalho de cada um e pegar de volta o seu para colar no caderno.

Recurso: Vídeo, banner do mapa mundi, lápis de cor e cola.

Plano de Aula – Ciências


Conteúdo: Ciclo das Borboletas

Objetivo:

· Narrar o ciclo das borboletas;

· Esquematizar o ciclo e indicar o local correto de cada figura;

· Falar em que estação do ano isso acontece;

· Distinguir as estações do ano;

· Desenhar a estação do ano em que acontece;

· Trabalhar coordenação motora;

· Desenvolver o lúdico.

Atividade: Organizar o Ciclo das Borboletas.

Público Alvo: 1º ano

Tempo Estimado: 3 aulas

Estratégia: Passar o vídeo do Cocoricó – Metamorfose das Borboletas – e em seguida ler o texto – O ciclo de vida das borboletas. Perguntar o que acharam do vídeo e do texto e deixar que eles se expressem. Depois explicar melhor como acontece o ciclo das borboletas e que estação isso se dá. Distribuir para as crianças as pecinhas de velcro e a folha com o cenário para colocar em ordem o ciclo e depois desenhar a estação que isso acontece ( primavera).


Recurso:  cartolina, velcro, cola quente, cola branca, lápis de cor e sulfite.

 Plano de Aula – História 

Atividade: Desenhar e pintar uma roupa como a que Romeu e Julieta usavam na época da história.

Objetivo:

· Familiarizar-se com as diferentes épocas;

· Conscientizar-se da existência de outros séculos;

· Observar as mudanças culturais;

· Comparar as vestimentas de antigamente com as atuais;

· Aprimorar a coordenação motora fina;

· Desenvolver o lúdico.

Público alvo: 1º ano

Estratégia: Após a leitura de um texto explicativo de como e quando aconteceu a história original de “Romeu e Julieta”, contando detalhes da época em que se passou a história, será entregue a cada criança uma imagem da Barbie e do kem vestidos de Romeu e Julieta para que façam uma comparação das vestimentas daquela época com as dos dias de hoje e depois farão um desenho de como eram as roupas naquele tempo.

Tempo estimado: 2 aulas

Recursos: Texto impresso, imagem da Barbie e do Kem impressa, folha em branco, lápis, borracha, canetinha e lápis de cor.

Plano de Aula – Matemática

Conteúdo: Sequência numérica

Objetivo:

Saber os próximos números a partir do número 1;

Completar a sequência numérica até formar a figura;

Participar da atividade de maneira colaborativa;

Aceitar opinião do colega;

Desenvolver a coordenação motora.

Atividade: Ligue os pontos.

Público Alvo: 1º ano

Tempo Estimado: 1 aula

Estratégia: Trabalhar os numerais em sala de aula ( sequencias numéricas -antecessor e sucessor ). Lembrá-los da história que estamos vendo de Romeu e Julieta de Ruth Rocha, entregar a atividade e mostrar que ali há uma figura referente à história, o que será? Sugerir que sentem em dupla para aplicar o que aprenderam na aula.
Recurso: Lousa, giz, sulfite e lápis de cor.